Apreciado há milhares de anos por sua beleza e simbolismo, o diamante é uma pedra de grande valor. Através de um processo denominado HPHT (do inglês, high pressure high temperature) que mimetiza as condições encontradas no interior do nosso planeta de altíssima pressão (45.000 atm) e altas temperaturas (1.500oC), as cadeias carbônicas são convertidas para a estrutura própria e característica do diamante.
Realizaram-se crescimentos de filmes de diamante por deposição química de vapor (CVD, do inglês Chemical Vapor Deposition) em substratos de silício (100), de grande área (80 cm²), em um reator de filamento quente (HFCVD), com taxas de crescimento superiores a 1,5 µm/h. Foi realizado o crescimento das amostras com diferentes fluxos gasosos e diferentes porcentagens de metano (CH4) em hidrogênio (H2). As amostras foram caracterizadas por microscopia óptica, eletrônica de varredura e por espectroscopia de espalhamento Raman. Tais análises acusaram a presença de diamante de alta pureza em todas as amostras.